Acervo

Veio com o pai para o Brasil aos seis anos de idade, passando a morar em Itu, SP. Iniciou seu aprendizado musical aos dez anos através do contato com o organista da igreja da matriz da cidade, que logo percebeu seu talento. Começou a trabalhar consertando e afinando pianos, harmônicas e harmônios. A partir de 1913, aos 28 anos, começa a gravar várias músicas em solo de harmônica na Odeon fazendo sucesso com as mazurcas Às Margens do Tietê e Saudades da Lapa, de sua autoria. No início da década de 30 realiza, pela gravadora paulista Arte-Fone, gravações de outras músicas de sua autoria como solista e também como integrante do Sexteto Piratininga, primeiro conjunto instrumental do qual fez parte, regido pelo violinista e compositor Alberto Marino. Transferindo-se para a gravadora Columbia, passa a integrar a Orquestra Colbaz regida pelo maestro Gaó, com a qual grava, de Zequinha de Abreu, os choros — até então inéditos em disco — Tico-Tico no Fubá e Pintinhos no Terreiro e as valsas Nossa Padroeira e Amando sobre o Mar. Em 1946 organiza a Orquestra Típica Rielli, regida por seu filho Emílio Rielli.