Acervo
Autores
Enciclopédia Ilustrada do Choro no Séc. XIX
J. Tomás
Oliveira Filho, João Tomás de
- Compositor
- ∙ Regente
- ∙ Cantor
Filho do chorão João Tomás, começou a tocar bombo e caixa na Banda da Polícia do Rio de Janeiro em 1917. Convidado por Donga, entrou para o legendário conjunto Oito Batutas em 1919, após o falecimento de um de seus integrantes, o executante de bandola e reco-reco Luís de Oliveira. Embora não tenha podido participar da viagem do grupo para Paris em 1922 por motivos de doença, o seu maxixe Sarambá (com letra de Duque) foi executado com muito sucesso no Dancing Scheherazade. Tocando bateria participou da excursão dos Oito Batutas, no mesmo ano para Argentina. Das 20 gravações mecânicas em 78 rpm realizadas pelo grupo em Buenos Aires, dois sambas são de sua autoria em parceria com Donga: Faladô e Caruru. Com a dissolução dos Oito Batutas, J. Tomás organizou uma orquestra de baile, chamada Brazilian Jazz, integrada por ele próprio na bateria, Vantuil de Carvalho (trombone), Vanderlei (violino), Augusto Vasseur (piano), Sebastião Cirino e Valdemar (trompetes), Lafayette e Paraíso (saxofones). Entre 1929 e 1930 realiza 13 gravações a convite do diretor da então recém-fundada gravadora Brunswick, cantando sambas de sua autoria. Em 1931 organiza a Orquestra J. Tomás lançando pela gravadora Victor o maxixe Levanta Meu Nego de Pixinguinha.