Acervo

Violonista paraguaio, foi um dos maiores virtuoses da história do violão. Em 1910 deixou o Paraguai para seguir carreira de concertista. Esteve em Montevidéu durante quatro anos onde, a partir de 1913, fez gravações pioneiras de violão solo. Veio para o Brasil pela primeira vez em 1916 realizando concertos em diversas cidades. Após um retorno frustrado ao Paraguai voltou para o Brasil, onde compôs grande parte de sua obra. Em 1928, em São Paulo, compôs o célebre Choro da Saudade quando soube da morte do filho de seu amigo, o violonista João Avelino de Camargo. No Rio de Janeiro, em 1929, esteve com João Pernambuco e Quincas Laranjeiras na loja Cavaquinho de Ouro, ponto de encontro de mestres do violão brasileiro. Em 1932 iniciou uma longa turnê por países da América Latina e Europa. Passou os últimos anos de sua vida como professor de violão do Conservatório Nacional de São Salvador. Agustin Barrios deixou mais de 60 gravações de violão solo de peças de sua autoria e de outros compositores, entre elas, a Tarantela do violonista Levino Albano da Conceição.