Acervo
Autores
Orlando Silveira
Silva, Orlando Silveira de Oliveira
- Acordeonista
- ∙ Arranjador(a)
- ∙ Cavaquinista
- ∙ Compositor
- ∙ Regente
Orlando Silveira Começa a aprender cavaquinho aos 9 anos de idade. Por influência do pai, que era músico amador, Orlando troca o cavaquinho pelo acordeom aos 12 anos. Mudando-se para São Paulo a fim de tentar a carreira artística, Orlando é recomendado pelo acordeonista Arnaldo Meireles, e assina seu primeiro contrato profissional em 1944, na Rádio Tupi. Em 1945 faz a primeira gravação solo, pela Continental, com a valsa Triste carnaval, de Américo Jacomino (o Canhoto), e a rancheira Jeitosa, parceria sua com Juraci Rago. A partir daí continua compondo e gravando seus choros, polcas, sambas, boleros e dobrados, geralmente em parceria com Juraci, Horondino Silva (o Dino 7 Cordas), Jaime Florence (o Meira) e Esmeraldino Salles, seus parceiros mais constantes.
Chega ao Rio de Janeiro em 1951, levado por Luiz Gonzaga, e logo começa a participar do Regional de Canhoto (Valdiro Tramontano). Aproveita esse momento para aperfeiçoar-se, estudando com Leo Peracchi, Henrique Morelenbaum e Hans Koellreuther. De 1956 a 1974, escreve arranjos para a gravadora Odeon. Em 1962, excursiona pela Europa e o Oriente Médio ao lado de vários artistas, apresentando-se pela V Caravana Oficial da MPB, projeto criado pela Lei Humberto Teixeira.
Em 1988, trabalha como arranjador e regente na gravação de mais de 50 músicas do álbum duplo Há sempre um nome de mulher, produzido por Ricardo Cravo Albin para a Campanha de Aleitamento Materno. No ano seguinte, convocado pelo mesmo produtor, participa do show de despedida de Sílvio Caldas no Teatro João Caetano. Mesmo aposentado, continua criando arranjos para discos de artistas como Luiz Gonzaga e Nélson Gonçalves, e lecionando harmonia na Faculdade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Seu último trabalho foi em 1992, no CD duplo Ary Barroso - 90 anos, fazendo a orquestração e a direção musical do disco.