Acervo

Autores

Enciclopédia Ilustrada do Choro no Séc. XIX

Moleque Diabo

Oliveira, Aristides Júlio de
  • Compositor
  • ∙ Bandolinista
  • ∙ Banjista

Bandolinista e banjista exímio, ganhou o apelido de Moleque Diabo pelo virtuosismo com que tocava. Foi soldado do Corpo dos Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro e na década de 1920 organizou uma jazz-band com integrantes da corporação. A banda integrada por ele próprio tocando banjo, Jonas (sax), Nicodemos (trombone), Cebola (piano) e Praxedes (bateria) tornou-se popular sendo solicitada para muitos bailes. Nesta época a sua polca Nair foi gravada pelo conjunto Oito Batutas. Jota Efegê narra em seu livro Figuras e coisas da música popular brasileira vol 2 o depoimento do maestro Jesus (Antônio Rodrigues de Jesus), ex-mestre da Banda do Batalhão Naval, a respeito de Aristides. Segundo ele, após ter dado baixa do Batalhão Naval, ingressou como servente na 3ª Seção do Departamento dos Correios e Telégrafos, onde morreu tragicamente, cometendo suicídio no dia 5 de fevereiro de 1938.

Morte

1938

Fonte de pesquisa

1. PINTO, Alexandre Gonçalves. O Choro — reminiscências dos chorões antigos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Funarte, 1978. (p. 170) 2. VASCONCELOS, Ary. Panorama da música popular brasileira na Belle Époque. Rio de Janeiro: Livraria Santana Ltda., 1977. 3. EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas da música popular brasileira vol 2. Rio de Janeiro: Funarte, 1980.

Natural

Rio de Janeiro - RJ